quarta-feira, 21 de setembro de 2011

INJEÇÃO MILAGROSA PARA EMAGRECER. O QUE A MÍDIA NÃO DIVULGOU!

Oi pessoal?
Depois de muitas especulações nos fóruns, nas ruas e principalmente dentro do ambiente das academias, digo isso pois tive o desprazer de ouvir de algumas das minhas clientes, de que, não imaginava a hora de poder adquirir a tal substância.
Finalmente saiu a conclusão da agência que regula a circulação de medicamentos no Brasil, sobre a tal da "injeção milagrosa", que muitas gordinhas e gordinhos estavam loucos para usar, achando que seria a verdadeira cura para o problema da obesidade.

Como eu sempre afirmo: milagres nestes casos não existem, isso é coisa para pessoas preguiçosas e sem determinação na vida!! (em relação à prática de atividades física).
O segredo ainda continua sendo mudanças nos hábitos alimentares, aliado a atividade fisica bem orientada.

FOLHA.COM

Usar remédio contra diabetes para emagrecer tem alto risco, alerta Anvisa

Lançado em 2009 na Europa, a liraglutida (substância contida no Victoza) tem sido prescrita por endocrinologistas nos últimos meses no Brasil para pessoas que querem perder peso, mas não são necessariamente portadores de diabetes tipo 2


Em nota emitida na quinta-feira (8), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirma que o medicamento Victoza "não é indicado para emagrecimento" e que seu uso para "qualquer outra finalidade que não seja como antidiabético caracteriza elevado risco" para a saúde.
Remédio para diabetes não deve ser usado como emagrecedor, diz Anvisa
Lançado em 2009 na Europa, a liraglutida (substância contida no Victoza) tem sido prescrita por endocrinologistas nos últimos meses no Brasil para pessoas que querem perder peso, mas não são necessariamente portadores de diabetes tipo 2.
Mas, segundo a nota da agência, assinada por seu presidente, Dirceu Barbano, não existem estudos que "comprovem qualquer grau de eficácia" para "redução de peso e tratamento de obesidade".
Além disso, os efeitos colaterais do medicamento injetável ainda não são completamente conhecidos.
"Este produto é um medicamento novo e, embora pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos", diz a própria bula do produto, citada no texto.
Alguns dos possíveis "eventos adversos" criados pelo uso do Victoza são hipoglicemia, dores de cabeça, náusea e diarreia, diz a nota, motivada por uma reportagem publicada na última edição da revista "Veja".
"Além destes eventos destacam-se outros riscos: pancreatite [inflamação do pâncreas], desidratação e alteração da função renal e distúrbios da [glândula] tireoide, como nódulos e casos de urticária."
Há ainda um outro estudo, não finalizado, para "confirmação da segurança cardiovascular da liraglutida". A Novo Nordisk, empresa que produz o Victoza, também incluiu, em junho, a "alteração da função renal como um potencial efeito adverso" do medicamento.
Outro provável problema se refere à resposta do sistema imunológico à liraglutida --ela causa o risco de alergia, anafilaxia e "efeitos inesperados mais graves".
Lei abaixo a íntegra da nota:
"Esclarecimentos sobre o risco do uso inadequado do produto Victoza:
Em relação à reportagem intitulada "Parece Milagre", edição número 2.233 da revista VEJA, de 07/09/2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) esclarece que o Victoza é um produto "biológico". Ou seja, trata-se de uma molécula de alta complexidade, de uso injetável, contendo a substância liraglutida. O medicamento, fabricado pelo laboratório Novo Nordisk, foi aprovado pela Anvisa para comercialização no Brasil em março de 2010, com a finalidade de uso específico no tratamento de diabetes tipo 2. Portanto, seu uso não é indicado para emagrecimento.
A indicação de uso do medicamento aprovada pela Anvisa é como "adjuvante da dieta e atividade física para atingir o controle glicêmico em pacientes adultos com diabetes mellitus tipo 2, para administração uma vez ao dia como monoterapia ou como tratamento combinado com um ou mais antidiabéticos orais (metformina, sulfoniluréias ou uma tiazollidinediona), quando o tratamento anterior não proporciona um controle glicêmico adequado".
Por tratar se de um medicamento "biológico novo", o Victoza, assim como outros medicamentos dessa categoria, estão submetidos a regras específicas tanto para o registro quanto para o acompanhamento de uso após o registro durante os primeiros cinco anos de comercialização. Além disto, o produto traz a seguinte advertência no texto de bula: "este produto é um medicamento novo e, embora pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso informe seu médico."
Para o registro do produto foram apresentados os relatórios de experimentação terapêutica com estudos não clínicos e clínicos Fase I, Fase II e Fase III comprovando a eficácia e segurança do produto, para o uso específico no tratamento de diabetes tipo 2.
É importante destacar que além dos estudos apresentados para o registro, encontra-se em andamento um estudo Fase IV (pós registro) para confirmação da segurança cardiovascular da liraglutida. Os resultados deste estudo podem trazer novas informações a respeito da segurança do produto.
O laboratório fabricante já enviou à Anvisa três relatórios sobre o comportamento do produto, trata-se do documento conhecido como PSUR (Relatório Periódico de Farmacovigilância). Além disto, o Novo Nordisk decidiu incluir, em junho de 2011, em seu Plano de Minimização de Risco (PMR) a alteração da função renal como um potencial efeito adverso do uso da medicação.
Nos estudos clínicos do registro e nos relatórios apresentados à Anvisa foram relatados eventos adversos associados ao Victoza, sendo os mais frequentes: hipoglicemia, dores de cabeça, náusea e diarreia. Além destes eventos destacam-se outros riscos, tais como: pancreatite, desidratação e alteração da função renal e distúrbios da tireoide, como nódulos e casos de urticária.
Outra questão de risco associada aos produtos biológicos são as reações de imunogenicidade, que podem variar desde alergia e anafilaxia até efeitos inesperados mais graves. No caso da liraglutida a mesma apresentou um perfil de imunogenicidade aceitável para a indicação como antidiabético, o que não pode ser extrapolado para outras indicações não estudadas, por ausência de dados científicos de segurança neste caso.
Para o caso de inclusão de novas indicações terapêuticas deve-se apresentar estudo clínico Fase III comprovando a eficácia e segurança desta nova indicação.
A única indicação aprovada atualmente para o medicamento é como agente antidiabético. Não há até o momento solicitação na Anvisa por parte da empresa detentora do registro de extensão da indicação do produto para qualquer outra finalidade. Não foram apresentados à Anvisa estudos que comprovem qualquer grau de eficácia ou segurança do uso do produto Victoza para redução de peso e tratamento da obesidade.
Conclui-se pelos dados expostos acima que desde a submissão do pedido de registro a aprovação do medicamento para comercialização e uso no Brasil, a Anvisa fez uma análise extensa e criteriosa de todos os dados clínicos que sustentam a aprovação das indicações terapêuticas do produto contendo a substância liraglutida, através da comprovação de que o perfil de eficácia e segurança do produto é aceitável para indicação terapêutica como antidiabético.
A Anvisa não reconhece a indicação do Victoza para qualquer utilização terapêutica diferente da aprovada e afirma que o uso do produto para qualquer outra finalidade que não seja como anti-diabético caracteriza elevado risco sanitário para a saúde da população."

O MELHOR REMÉDIO PARA DOR NAS COSTAS

 
Manter as atividades diárias resulta em uma melhor recuperação.

Veja.com
Em caso de dor nas costas, movimente-se. De acordo com pesquisadores da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, pacientes com lombalgia aguda que foram orientados a permanecer ativos — apesar da dor —, se recuperaram melhor do que aqueles que diminuíram sua atividade por causa da dor.

Durante o levantamento de dados, foram analisados 109 pacientes com lombalgia aguda. Eles foram, então, divididos em dois grupos: aqueles que ficaram ativos, independente da dor sentida, e aqueles que tiveram de ajustar a atividade em função da dor. Os voluntários mantiveram ainda um diário por sete dias, onde anotavam quantos passos davam por dia, o quanto conseguiam realizar as atividades do dia-a-dia e como eles se sentiam fisicamente. Eles ainda completaram um formulário que indicava se estavam depressivos.

Apesar de apresentar mais dores, o grupo que se manteve o mais ativo possível recuperou-se mais brevemente e não se sentiu deprimido no fim do estudo. "O outro grupo, orientado a ajustar suas atividades à dor, tinha menos mobilidade e se sentiu um pouco mais deprimido", diz Olaya-Contreras, pesquisadora da Universidade de Gotemburgo.

De acordo com Olaya, a diferença pode acontecer porque algumas pessoas que estão deprimidas e com dor acabam vivendo a dor de maneira mais aguda. Uma outra explicação seria que quanto mais aguda a dor é percebida, menos a pessoa quer ou é capaz de se mover.

"Acredito que em casos de lombalgia aguda, o melhor é tentar continuar tão ativo quanto possível, e fazer as atividades diárias o melhor que se conseguir. Se você não permanecer se movendo, é fácil entrar num círculo vicioso. Isso porque a inatividade combinada à dor pode, no pior cenário, se transformar em uma incapacitação em longo termo e em inabilidade para trabalhar — o que pode levar à depressão e a mais dor."

As lombalgias agudas afetam mais de 80% das pessoas em idade profissional em algum momento da vida, embora a maioria melhore. A dor lombar pode ser recorrente. De 85% a 90% dos casos, a dor não pode ser atribuída a uma doença específica ou lesão

PAUSA PARA EXERCÍCIOS AUMENTA A PRODUTIVIDADE NO TRABALHO

Profissionais que fazem atividade física produzem mais em menos tempo.

Veja.com
Dedicar um tempo do horário de trabalho para fazer atividade física pode aumentar a produtividade no emprego. É o que demonstra um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Estocolmo e do Instituto Karolinska, na Suécia, e publicado no periódico Journal of Occupational and Environmental Medicine.

De acordo com o estudo, é possível usar um tempo determinado no trabalho para praticar algum exercício ou para outras medidas de promoção de saúde, conseguindo, ainda assim, alcançar níveis de produção mais elevados. Atingir a mesma produção, com menos horas de trabalho, já significa uma maior produtividade. Além disso, os profissionais se beneficiam também de um melhor quadro de saúde, devido à atividade física.

“Esse aumento de produtividade acontece porque se faz mais em menos tempo, talvez por causa de um ganho de energia, de vigor, mas, por outro lado, também em função de um menor número de abstenções por causa de doenças”, dizem Ulrica von Thiele Schwartz e Henna Hasson, responsáveis pelo estudo.

Pesquisa

No estudo, dois consultórios dentários foram convidados a dedicar 2,5 horas por semana à atividade física, distribuídas em duas sessões. Um outro grupo de profissionais teve ainda a mesma diminuição nas horas de trabalho, mas sem o exercício físico obrigatório. Um terceiro manteve suas horas de trabalho usuais, de 40 horas por semana.

Os resultados mostram que os três grupos foram capazes de manter ou mesmo aumentar seus níveis de produção - neste caso, o número de pacientes atendidos, durante o período de estudo em comparação ao ano anterior. Aqueles que se exercitaram também relataram melhorias na produtividade e na sua autoavaliação – eles perceberam que conseguiram fazer mais no trabalho, foram mais capazes e ficaram menos doentes.

MENOS É MAIS - Estudos mostram que passar horas malhando pode até engordar!!

Aumento da secreção do hormônio Grelina desperta a sensação de fome.
Treinos intervalado de alta intensidade são indicados para evitar o problema.

Folha.com
Se já é chato perceber que as longas horas passadas na academia não consumiram um grama do seu peso, descobrir que o treino pode engordar é péssimo.

A pior hipótese foi comprovada na Universidade de South Wales, na Austrália. O estudo conduzido pelo médico Steve Boutcher, do programa de pesquisas em exercícios, comparou dois grupos de 45 mulheres com 20 anos e um pouco acima do peso.

As do grupo que fez um treino curto (20 minutos) de alta intensidade na bicicleta perderam em média 2,5 quilos em 15 semanas. As que treinaram por 40 minutos, pedalando em velocidade regular e contínua, ganharam 500 gramas no período.

Outro trabalho, da Universidade do Oeste da Escócia, comparou os resultados obtidos com o treino curto intenso e o tradicional, longo e moderado, em 57 adolescentes, concluindo que o segundo leva sete vezes mais tempo para reduzir a gordura.

Para ter uma amostra maior, pesquisadores do Waikato Institute of Technology e da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, juntaram 22 estudos sobre o tema. O levantamento mostrou que a perda de gordura é até duas vezes maior na atividade de alta intensidade feita por curtos períodos.

Há dois anos, o advogado Sergio José dos Santos, 38, combinou boca fechada com treinos curtos e intensos para perder 20 dos 106 quilos que tinha na época. Atingiu seu objetivo.

Já mais magro, o advogado mudou a maneira de malhar: começou a passar várias horas na academia, fazendo exercícios menos puxados de forma contínua, por um tempo maior.

"Eu gostava, saía muito disposto. Mas comecei a ganhar peso de novo. Parece que você se acostuma com o exercício, e o organismo estoca gordura de qualquer coisa que você come", diz ele, que há 20 dias voltou aos treinos de menor duração e maior intensidade. "Já estou emagrecendo", afirma.

A malhação mais longa e moderada pode ser engordativa porque deixa a pessoa com muito mais fome quando acaba de treinar, levando-a a exagerar na comida sem perceber.

Mais Fome

Cientistas da Universidade de Munique sugerem que a culpa é do aumento da secreção de um hormônio chamado grelina, que desperta a sensação de fome no cérebro. Eles identificaram que a secreção desse hormônio aumenta bastante na atividade de longa duração. Nos treinos curtos, os níveis de grelina permanecem estáveis: aquela vontade de enfiar o pé na jaca não é despertada depois do exercício.

"O treino intervalado de alta intensidade queima muito mais gordura do que ficar horas na esteira em atividade moderada", diz o professor de educação física Carlos Klein, da consultoria Movimente-se, de São Paulo.

Treino o quê? Intervalado, porque combina o exercício feito por alguns segundos quase no limite da capacidade máxima da pessoa (um "tiro" de corrida, por exemplo), seguido de descanso por mais ou menos o dobro de tempo.

Na pesquisa neozelandeza, foram pedaladas rapidíssimas por oito segundos, seguidas de 12 segundos de descanso.

A disputa para definir qual tipo de treino queima mais gordura não é nova. Até pouco tempo, a conclusão era a oposta: ficar mais tempo se exercitando em intensidade moderada era o canal para emagrecer.

Isso porque, como a gordura é fonte de energia lenta, seria preciso treinar mais e em menor intensidade para usá-la como combustível.

Na atividade de alta intensidade, a gordura também é mobilizada, só que em menor proporção comparada aos carboidratos. Mesmo assim, o gasto total é maior, diz Mauro Guiselini, mestre em educação física pela USP.

A estratégia para treinar quase à exaustão é intercalar atividade e descanso. "Ninguém aguenta muito tempo", diz Saturno de Souza, diretor-técnico da Bio Ritmo.

A vantagem é que, assim, a queima de gordura continua por mais tempo no pós-exercício, segundo Guiselini.

"Para perder um quilo você precisa gastar 7.000 calorias a mais do que as consumidas", diz o médico Turíbio Leite de Barros, da Unifesp.

"O aluno come bolo de chocolate com chantili, mas o prejuízo não se paga em duas horas de esteira."

Um erro clássico é fazer horas de aeróbico, nada de musculação e eliminar carboidratos da dieta. "Aí o corpo usa proteína como fonte de energia e perde massa muscular. Qualquer carboidrato ingerido será transformado em gordura", diz Guiselini.

Leite de Barros diz que o treino intervalado e intenso é menos monótono do que o "devagar e sempre".

Outra vantagem, para o ator Gustavo Fernandes, 34, são os resultados. "Passar horas na academia não funcionou para mim." Há nove meses, faz o treino curto e focado, três vezes por semana. "Estou quase no peso."

O arquiteto Reynaldo Rosemberg, 44, tem experiência semelhante. "Eu treinava cinco vezes por semana, ficava uma hora na esteira. Agora, faço aeróbico de 20 minutos e perco muito mais calorias."

Muito bom, mas se esse treino emagrece mais, também machuca mais: aumenta o risco de tendinite, lesão articular, inflamações. "Na velocidade, é mais comum a pessoa fazer o exercício na postura errada, prejudicando toda a organização do corpo", alerta Leite de Barros.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

EXERCÍCIOS PROIBIDOS OU MAL ORIENTADOS?


Há algum tempo, surgiram comentários sobre determinados exercícios na sala de musculação e seus supostos potencias lesivos. Isto gerou algo como uma “lista negra” de exercícios proibidos de serem realizados. Seriam eles: a puxada alta nas costas, o desenvolvimento para ombros, a remada curvada e o agachamento.

Estes exercícios estariam “condenados” por causa de um suposto alto índice de lesão, mais especificamente na articulação glenoumeral (ombro), região lombar e articulação fêmurotibial (joelho). Aqueles que advogavam, ou advogam, contra tais exercícios tentam se basear em alguns estudos que sugerem haver relação entre os movimentos realizados nesses exercícios e processos lesivos.

Todavia, parece que este a luta contra tais exercícios é fruto da incapacidade de interpretação na leitura de dados científicos. Ao que tudo indica, o índice de lesão relacionado aos exercícios supracitados estava associado à três fatores: adoção da técnica de execução inadequada, cargas inapropriadas e um volume alto de treinamento, e não propriamente ao exercício per si.
Vamos tentar esclarecer alguns pontos...
Na realidade o que tem ocorrido é que têm sido publicadas em revistas científicas trabalhos que identificaram sobrecargas elevadas em componentes do sistema músculo-esquelético em alguns exercícios. Na discussão desses trabalhos, os autores comentam todas as possíveis implicações atléticas destes resultados, e frequentemente a ocorrência de lesões é citada como uma possibilidade. Esse é um procedimento padrão e habitual em trabalhos científicos. Os problemas começam quando profissionais menos acostumados ao rigor dos métodos científicos lêem os trabalhos e publicam suas conclusões em outras revistas com grande penetração nos meios técnicos e inclusive da população em geral. Invariavelmente a interpretação é que o trabalho "provou" que o exercício analisado provocava lesões, e a divulgação desses conceitos acaba levando as proibições, principalmente nas academias.

Na realidade, a única conclusão possível nesses casos, é que o exercício estudado apresenta sobrecargas em estruturas anatômicas. E temos que frisar que uma sobrecarga não significa algo indesejável, mas apenas que determinadas funções dos órgãos estão sendo solicitadas acima dos níveis habituais.

E diante da ocorrência de sobrecargas duas situações podem ocorrer: Aprimoramento da função sobrecarregada ou falência da estrutura ou órgão. No caso das sobrecargas agudas, como é o caso dos exercícios físicos, um aumento de função muito intenso pode produzir uma lesão também aguda, mais ou menos grave, como é o caso de uma hérnia de disco ao realizar um movimento inadequado. Sobrecargas agudas excessivas mas não suficientes para produzir uma lesão aguda, quando repetitivas, poderão levar a lesões crônicas, tal como as tendinites do trabalho e do esporte mal orientados.

No entanto, sobrecargas menos intensas levarão ao fortalecimento da estrutura ou órgão. E a aplicação de sobrecargas não excessivas é a base do treinamento físico.

Sobrecargas crônicas, geralmente não muito intensas e produzidas por doenças, quase que invariavelmente levam ao comprometimento anatômico e funcional dos órgãos. Nesses casos as sobrecargas são constantes, sem períodos de alívio, e dessa maneira não permitem as adaptações de fortalecimento que sempre ocorrem em repouso, na ausência de aumento de função. Exemplos dessas situações são as artroses por excesso de peso corporal ou por desalinhamentos articulares, a insuficiência cardíaca por hipertensão arterial, o enfisema pulmonar por síndromes pulmonares obstrutivas, entre outros.

No caso dos exercícios como saber se uma sobrecarga é excessiva ou não? Cabem também algumas considerações.
Estudos em laboratórios com estruturas anatômicas isoladas podem identificar limites de tolerância dos tecidos envolvidos, mas não conseguem predizer se os resultados das interações de forças "in vivo" poderão chegar nesses limites. Outro aspecto é que as sobrecargas biomecânicas poderão variar muito entre as pessoas, devido a diferenças nas alavancas músculo-esqueléticas. Assim sendo, sobrecargas excessivas para uma pessoa poderão ser estímulos forte para outra.

Do ponto de vista científico, a possibilidade de ocorrência de lesões somente será confirmada quando as lesões forem identificadas. Estudos experimentais com pessoas realizando exercícios suspeitos e acompanhadas para detectar a ocorrência de lesões são inviáveis do ponto de vista ético.

Os estudos que caberiam nesse caso são os de levantamento de casos ou observacionais, quando pessoas que já realizaram os exercícios suspeitos são acompanhadas ao longo do tempo ou avaliadas retrospectivamente. Em outras palavras, não é necessário acompanhar as pessoas durante anos para verificar se ocorrem lesões; basta avaliar pessoas que já utilizam os exercícios suspeitos há muito tempo. E grande parte de aficcionados na modalidade já realizaram ou ainda realizam estes exercícios.
Potanto na ausência de estudos como esses a ocorrência de lesões é apenas uma possibilidade teórica.
Felizmente os profissionais envolvidos com treinamento físico não precisam esperar por trabalhos científicos demorados para tomar condutas práticas em relação aos exercícios: basta que utilizem o conhecimento técnico e prático. No caso dos exercícios com pesos, grandes cargas nunca são utilizadas em exercícios que a pessoa nunca realizou. Invariavelmente os exercícios são experimentados com pouca carga, em poucas séries com poucas repetições. O praticante normalmente é orientado para informar ao professor ou técnico sobre desconfortos articulares ou musculares que ocorram na progressão do treinamento.
Faz parte do conhecimento técnico que exercícios progressivos inadequados para uma dada pessoa, antes de produzirem lesões, darão origem ao desconforto local. Provavelmente isto se deve ao estímulo dos proprioceptores. Em outras palavras, a natureza colocou em nosso organismo um sistema refinado para detecção de sobrecargas excessivas, que informa ao sistema nervoso central suas avaliações na forma de desconforto. A ocorrência de desconforto exige intervenção no sentido de modificar ou substituir o exercício causal.

Assim sendo, alguns exercícios e não somente aqueles poderão ser identificados como adequados para algumas pessoas e inadequados para outras.
Além desse aspecto, o conhecimento técnico já identificou os exercícios ou técnicas de execução de exercícios que mais frequentemente produzem lesões. Evidentemente isto ocorreu as custas de pessoas que se lesionaram, mas cujo infortúnio muito contribuiu para o conhecimento técnico atual. Tais exercícios ou procedimentos foram há muito excluídos do arsenal da musculação muito antes que qualquer trabalho científico levantasse suspeitas sobre eles.

Adaptado de: Dr. José Maria Santarém

VINHO X SUCO DE UVA NO COMBATE AO ANTI-ENVELHECIMENTO



Os flavonoides estão presentes em alimentos como laranjas, uvas, cerejas, nozes, chá ou, de forma muito especial, na soja.
Os flavonoides estão relacionados especialmente com a saúde feminina.
Muitos produtos industrializados já apresentam esses componentes naturais em suas fórmulas.

Mas afinal, o que são os flavonoides?

Nada mais são que compostos naturais específicos das plantas, que desempenham um importante papel no crescimento das mesmas e que apresentam valores terapêuticos muito importantes para o organismo humano, entre os quais podemos destacar:

- Ação antioxidante. As isoflavonas têm uma alta capacidade para neutralizar os radicais livres (responsáveis pela deterioração e envelhecimento do organismo), que se originam como consequência da contaminação e do estresse. E muito importante, estimulam a renovação celular.

- Os flavonoides presentes nas frutas cítricas agem como antiinflamatórios, antialergênicos e anitimicrobianos. Não consuma apenas o suco da laranja, coma a polpa também, que tem até dez vezes mais vitamina C que o suco, e além disso possui a pectina, uma fibra que reduz o colesterol e estabiliza o açúcar do sangue.

-Têm propriedades antitumorais, especialmente nos casos de cânceres como o de mama ou próstata.

QUANTIDADE DE FLAVONÓIDES DE ALGUNS ALIMENTOS

:: Chocolate amargo/cacau (50 gramas) = 255 mg:: Chá Preto (1 copo de 220 ml) = 96 a 128 mg

:: Chá Verde (1 copo de 220 ml) = 80 a 160 mg
:: Suco de Uva (1 copo de 220 ml) = 138 mg
:: Vinho Tinto (1 taça de 140ml) = 88,0 mg

:: Suco de Tomate (1 copo de 220 ml) = 7,2 mg

:: Maçã (1 un média) = 4,2 mg

:: Purê de Maçã (1 xíc. de chá) = 4,2 mg

:: Morango (1 xíc. de chá) = 4,2 mg

:: Uva (1 xíc. de chá) = 4,2 mg

:: Brócolis (1 xíc. de chá) = 4,2 mg

:: Cebola (1 un pequena) = 3,0 mg

:: Tomate (1 un média) = 2,6mg

:: Suco de Laranja puro (1 copo de 220 ml) = 2,4 mg

:: Laranja (1 un pequena) = 2,4 mg

:: Tangerina (1 un pequena) = 2,4 mg

:: Molho de Tomate (1 xíc. de chá) = 1,8 mg

:: Pêssego (1 un média) = 1,4 mg

:: Sopa de Vegetais (1 xíc. de chá) = 1,3 mg

:: Repolho (1 xíc. de chá) = 0,9 mg

:: Pimentão Verde (1 xíc. de chá) = 0,9 mg

:: Ervilha (1 xíc. de chá) = 0,9 mg

ENGANO DA BEBIDA ALCOÓLICA



Um estudo realizado na Itália com 3 mil adultos aponta que beber moderadamente pode não trazer os benefícios proclamados por outras pesquisas. O estudo foi feito com pessoas de 70 a 79 anos e mostra que fatores ligados ao estilo de vida, como exercícios e alimentação saudável, são muito mais ligados à saúde do que a o costume de beber pouco ou moderadamente. De acordo com os pesquisadores da Universidade de Ferrara, beber uma ou duas doses alcoólicas diárias podem simplesmente ser um costume de pessoas saudáveis, e não o motivo pelo qual elas têm saúde. Vários estudos mostram que pessoas que bebem moderadamente vivem mais que os abstêmios e as que bebem muito. Pesquisas anteriores mostram que existe uma relação entre o consumo de álcool e a mortalidade, em que o risco de morte diminui com algumas doses semanais e aumenta quando as doses também são em maior número. O principal motivo apontado para isso é a diminuição do risco de doenças cardiovasculares em pessoas que bebem moderadamente. Além disso, o álcool serve como afinador do sangue e reduz o risco do entupimento de artérias, como a aspirina. Porém, muitas pesquisas passaram a relacionar a bebida com inúmeras melhorias fisiológicas, desde capacidade cognitiva a cura de resfriados, levando à suspeita dos pesquisadores italianos. [Mudanças saudáveis no estilo de vida, sem os riscos do consumo de álcool, levam aos mesmos benefícios.]

A equipe que fez o estudo analisou um questionário feito com os participantes da pesquisa, que responderam sobre a sua ingestão de álcool e problemas comuns durante a terceira idade, como dificuldades cognitivas, quedas e declínio das funções corporais. Os resultados mostraram que as pessoas que afirmaram beber moderadamente têm estas funções em melhor estado que aquelas que não bebem ou que bebem muito.

A pesquisa, entretanto, foi mais fundo na questão: outro questionário foi feito para observar características relacionadas ao estilo de vida, como atividades físicas, peso, educação e renda. Quanto mais o estilo de vida era levado em consideração, menos o consumo de álcool parecia ter um papel importante para os resultados positivos durante a idade avançada.
Além disso, os pesquisadores consideraram que, muitas vezes, os abstêmios deixam de beber devido a medicações usadas para tratar doenças ou até mesmo porque se sentem doentes ou fracos para ter o hábito. [...]

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

14 sintomas que devem levá-lo imediatamente ao médico

 
 
Da perda de peso a crises de vômitos sem explicação, alguns sinais do corpo podem servir como indicadores de graves problemas de saúde.

Veja.com
Sede intensa, perda de peso sem motivo aparente ou um caso de febre persistente. Algumas mudanças bruscas no funcionamento do corpo podem ser o primeiro indicador visível de doenças ou disfunções do organismo. Ao surgimento desses sintomas, especialistas são unânimes em alertar: procure um médico imediatamente. Quanto antes uma doença, um problema ou um transtorno forem diagnosticados, maiores são as chances de sucesso do tratamento.

De acordo com Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica, a demora em procurar ajuda médica pode resultar em complicações no tratamento que poderiam, muitas vezes, serem evitadas. "O ideal é que se procure um médico já nas primeiras 48 horas após o aparecimento desses sintomas", diz.

Confira abaixo uma relação de 14 sintomas elencados por especialistas consultados por VEJA, que devem servir como um sinal de alerta importante. Ao surgimento de algum deles, o ideal é que um médico seja procurado para o devido diagnóstico do problema.

14 sintomas que não podem ser ignorados

Perda de peso sem causa aparente
Uma perda involuntária de mais de 10% do peso corporal nos últimos seis meses deve ser investigada. Diversas condições médicas podem causar o súbito emagrecimento. Entre elas estão o hipertireoidismo, o diabetes, a depressão e outros distúrbios psicológicos, doenças do fígado, cânceres ou outras doenças que interferem na maneira como o corpo absorve nutrientes.

Febre persistente
Normalmente, crianças têm mais casos de febres do que adultos e com temperaturas mais elevadas, mesmo em situações benignas. Mas, quando essa febre dura mais de uma semana acima dos 37,5 graus, é hora de procurar um médico. De acordo Arnaldo Lichtenstein, clínico geral do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, mais da metade das febres sem causa aparente são causadas por infecções — que podem ir de uma infecção urinária a casos de tuberculose. Ainda há casos que são causados por cânceres (como o linfoma), doenças autoimunes, uso contínuo de alguns medicamentos e doenças reumatológicas. Se a febre for muito alta, acima dos 39,4 graus, o médico deve ser procurado o mais rápido possível.

Falta de ar
Se a dificuldade para respirar ultrapassa as limitações de um nariz congestionado ou da prática de uma atividade física pesada, pode haver um problema respiratório como pano de fundo. Entre as causas estão a doença pulmonar obstrutiva crônica, anemia, bronquite crônica, asma, pneumonia, embolia pulmonar e problemas de coração e pulmão. "Em alguns casos a falta de ar tem fundo emocional", diz Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica. Os episódios de ansiedade costumam vir acompanhados de aumento na frequência cardíaca, sudorese, falta de ar e outros sintomas físicos.

Mudanças inexplicáveis nos hábitos intestinais
Entenda-se por alteração intestinal qualquer quadro que não seja o normal de cada pessoa. Entre as mudanças mais comuns estão: fezes com sangue, escuras ou amareladas; prisão de ventre ou diarreia persistente; e vontade incontrolável de defecar. Essas mudanças podem significar a presença de infecções bacterianas (como a Salmonella), virais ou parasitárias. Há casos ainda de problemas como a síndrome do intestino irritável, câncer de cólon e doença celíaca.

Mudanças repentinas no estado mental
Casos de confusões repentinas de pensamento, de concentração e de memória, ou desorientação tempo e espacial, e até mudanças súbitas no comportamento — como tornar-se agressivo — são sinais de que um médico deve ser procurado o mais breve possível. As mudanças rápidas no estado mental podem significar diversos problemas, como infecção, anemia, baixo índice glicêmico, desidratação ou problemas mentais. Em alguns casos, ela pode ser causada por um acidente vascular cerebral (derrame) ou por um tumor.

Sentir-se saciado mesmo depois de comer pouco
Sentir-se saciado após ingerir pequenas refeições é um sinal de que há algo errado com o organismo. Para saber se a saciedade chega antes da hora, vale uma regra de comparação: se ao comer a mesma quantidade de sempre, a pessoa sente-se empanturrada. Assim, ela acaba tende de comer menos do que o habitual para ficar saciada. A sensação de saciedade pode vir acompanhada ainda de náusea, vômitos, inchaço, febre e perda ou ganho de peso. As possíveis causas para o problema são: refluxo gastroesofágico, síndrome do intestino irritável, gastrite, úlcera, problemas na vesícula ou no esôfago. Em casos mais severos, pode ser sinal de câncer.

Ver flashes de luz
Visualizar manchas brilhantes ou alguns flashes de luz pode ser um sinal de alterações na retina, como uma má circulação ou mesmo seu descolamento. Outros problemas são alterações no vítrio do olho, um líquido que fica entre o cristalino e a retina. Há casos ainda que esses sinais luminosos indicam o começo de uma crise de enxaqueca com áurea.

Tontura ou sensação de desmaio
Casos em que a tontura ocorre após uma forte pancada na cabeça e vem acompanhada de febre alta, perda súbita de audição, dor no peito e visão podem ser graves e devem ser encaminhados imediatamente para o serviço de emergência hospitalar. Outros casos de urgência veem ainda acompanhados de enfraquecimento das pernas ou braços, fala embaralhada, perda de consciência e mal-estar. Entre as causas estão: problema cardíaco, anemia, enxaqueca, síndrome metabólica, transtornos de ansiedade, distúrbios emocionais ou neurológicos, lesões na cabeça e medicamentos.

Sede intensa e muitas idas ao banheiro para urinar
Beber quantidades elevadas de água (cerca de quatro litros por dia) e ir ao banheiro em intervalos menores do que o de costume podem ser sintomas de rinite alérgica ou de que os níveis de glicemia do sangue estão desregulados. "Em tempos secos, a pessoa com rinite bebe mais água e acaba indo ao banheiro", diz Arnaldo Lichtenstein. Mas como o sintoma pode ser ainda um sinal de diabetes, deve-se procurar um médico para o diagnóstico adequado.

Urina escura ou pele e olhos amarelados
Quando a urina está com uma aparência escura, chegando a manchar a roupa, ou os olhos e a pele estão amarelados, o organismo pode estar enfrentando desequilíbrios de substâncias no sangue. Esse amarelamento pode ser causado por icterícia, hepatite, cálculo biliar, câncer de pâncreas ou de fígado e processos infecciosos variados.

Vômito
Quando o vômito acontece de maneira inexplicável, em pessoas que não têm histórico de vômitos sem um motivo aparente, ele pode ser um prenúncio de infarto ou ainda de problemas vascular, digestivo ou neurológico.

Dores torácicas
Dores no peito e no tórax durante a prática de um exercício físico podem ser sinal de que algo está errado. Quando a dor é recorrente e costuma desaparecer dez minutos depois que a atividade física termina, ela pode ser um sinal de angina — um conhecido precursor do infarto cardíaco. Em casos mais amenos, no entanto, essa dor pode ser causada apenas pelo acúmulo de gases.

Tosse persistente
Uma tosse seca, do tipo que arranha a garganta e o pulmão e tem duração de mais de três semanas, pode ser reflexo do uso de alguns remédios ou o sintoma de problemas como tuberculose, sinusite ou mesmo de um refluxo de ácido do estômago.

Inchaço de membros
Pessoas acima do peso e com varizes têm, normalmente, um pouco de inchaço nas pernas ao fim do dia. Mas quando esse inchaço começa a aparecer mais cedo e vem acompanhado de falta de ar e inchaço no rosto, é hora de procurar um médico imediatamente. O sintoma, que acomete as duas pernas, pode estar sendo causado por problemas de coração e de rim. Quando apenas uma perna é afetada, no entanto, o inchaço pode ser o resultado de uma trombose e costuma vir acompanhado de dores fortes no membro.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

06 de Setembro - dia do sexo!

 

Fazer sexo traz vários benefícios à saúde, confirma estudo 

(Getty Images)
Pesquisadores americanos estão chamando a atenção para os benefícios das relações sexuais para a saúde. Segundo um estudo que será publicado no Journal of Sexual Medicine, nos Estados Unidos, pessoas que praticam com frequência a atividade vivem mais, são menos propensas a terem doenças cardíacas e correm menos risco de desenvolver câncer. O levantamento também afirma que mulheres com vida sexual ativa sentem menos os efeitos da menopausa.
O médico Irwin Goldstein, editor-chefe da publicação, afirma que, quando as pessoas descobrem os benefícios físicos do sexo, pensam: "Meu Deus! A atividade sexual é a coisa mais importante a se fazer. Os seres humanos foram realmente feitos para isso". Goldstein também é diretor de medicina sexual do Hospital Alvarado, em San Diego, California.
O artigo, que analisa uma década de estudos sobre sexo e saúde, foi produzido pelo pesquisador Stuart Brody, que concluiu que a atividade traz uma série de benefícios. "A evolução recompensa comportamentos que aumentam as possibilidades da propagação de um gene com sucesso, ou seja, o ato da reprodução", explicou o cientista.
A pesquisadora Beverly Whipple, autora do artigo Os benefícios para a saúde da expressão sexual, publicado em 2003, completa o apontamento de Brody dizendo que todos os tipos de atos sexuais estão associados a uma vida mais saudável. A cientista  ressaltou, entretanto, que é difícil analisar se o sexo torna as pessoas mais dispostas ou se pessoas mais dispostas fazem mais sexo. "É a mesma situação do ovo e da galinha", disse a cientista, que também atua como professora emérita de psicologia na Rutgers University, em New Jersey, nos EUA. Confira, abaixo, uma lista de benefícios que o sexo pode trazer para a saúde, segundo uma série de estudos realizados na Grã-Bretanha, Suécia, Estados Unidos, França, Alemanha e Nigéria:
- Vida mais longa
- Menor risco de doenças cardíacas
- Boa pressão arterial
- Menos chances de desenvolver câncer de mama
- Alívio de dores
- Controle de peso
- Melhores níveis de testosterona
- Diminuição dos efeitos desagradáveis da menopausa
- Espermatozóides saudáveis

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Personal Trainer, pra que?

 
 
Fonte: Proxumis.com.br
Por que um treinador?
Mesmo que você não queira ser um competidor, a orientação de um treinador é fundamental para evitar lesões e  motivá-lo  a alcançar resultados sem tanto sofrimento. Uma vez que você já tenha passado por uma rigorosa avaliação médica, cardiológica, ortopédica e nutricional, é hora de  procurar  este  profissional e iniciar seus treinos de forma correta e gradual,  transpondo seus limites.

O organismo foi feito para ser utilizado. Somos “animais”(posicionamento da fonte) que no início da história humana  caçávamos,  corríamos,  subíamos em árvores,  cortávamos madeira, fazíamos de tudo para sobreviver. Fomos evoluindo e com a modernização tudo ficou mais fácil e confortável, gerando um sedentarismo  voluntário. Aqui, aplicamos a lei do desuso:  se não usamos, as articulações “enferrujam”, causando doenças como artrose, artrite, e as musculaturas atrofiam gerando perda de equilíbrio e enfraquecimento  das pernas e coluna vertebral.

No meio científico chamamos o equilíbrio de homeostase, onde através de  estímulos variados provocados  pelo treinamento procuramos sempre estar quebrando este estado. Este processo faz com que nosso organismo evolua  para um nível mais alto de condicionamento, realizando modificações positivas em todo o sistema cardiorrespiratório e músculo-esquelético. Tal fato explica porque correr determinada distância com o tempo passa a ser bem mais fácil. Mas este avanço só ocorre se o indivíduo “utilizar” o seu corpo em benefício próprio, mantendo  uma regularidade nos  treinos semanais, alimentando-se e repousando corretamente. Por isto o acompanhamento de um profissional especializado é fundamental. Ele será o mediador para provocar todas estas mudanças em seu organismo.

Você entendeu porque a presença de um treinador é tão importante? O homem moderno  tem uma rotina muito estressante. Muitas vezes ele se entrega ao trabalho esquecendo-se de seu bem maior, que é seu próprio corpo. A  orientação do especialista adequado irá auxiliar na  elaboração  de um programa que se enquadre ao estilo de vida,  às características e ao condicionamento físico de cada pessoa.

Portanto,
invista num PERSONAL TRAINER
para que seus treinos ocorram da forma mais segura possível e seja motivo de comemoração e satisfação com os benefícios que a atividade física lhe trará.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Os ingredientes do seu corpo – menos um

Seu corpo não passa de um amontoado de elementos que não custam nem R$ 150. O que não tem preço, claro, é o jeito que tudo isso se organiza para formar você.

Carbono - 23% - 16 quilos - O que é a vida? O efeito colateral de uma propriedade dos átomos de carbono. Eles se juntam naturalmente em cadeias grandes e complexas. E seu corpo, em última instância, é uma dessas cadeias. Se o DNA fosse uma árvore, o carbono formaria os galhos. E esses galhos somos nozes: os vemos na forma de músculos, pele, cabelos...

Cálcio - 1,4% - 1 quilo - Não é só de dentes e ossos que se faz o cálcio no corpo humano. Ok, 99% é. O minério mais abundante do organismo (e das salas de aula, já que giz é cálcio puro) tem outras funções tão importantes quanto: sem ele, o sangue não coagularia e não conseguiríamos mover os músculos.

Fósforo - 0,83% - 580 gramas - No nosso corpo, o fósforo está longe de causar explosões. O que ele faz é armazenar e transportar energia dentro das células (e entre elas). Mesmo assim, só 20% do fósforo do organismo está nas células e no fluido em que elas boiam. Os outros 80% combinam-se com o cálcio para formar ossos e dentes.

Nitrogênio - 2,6% - 2,22 litros - O nitrogênio se junta com carbono para formar o ácido nucleico, coisa que você conhece como DNA, a supermolécula que organiza todos os ingredientes [em] uma estrutura bem especial, capaz de criar cópias de si mesma, se reproduzir. Em outras palavras, uma estrutura viva.

Água - 55% - 38,5 litros - Sem água não há vida porque é boiando na água que as moléculas do corpo se encontram e reagem quimicamente - a transformação de ar em energia via respiração é uma dessas reações. E claro: os 6 litros de sangue correndo aí para transportar nutrientes são 92% água (quase uma Coca-Cola, que é 95%).

Enxofre - 0,2% - 140 gramas - O enxofre não deve ser subestimado e reduzido a um gás fedorento - pelo menos não quando está no organismo. Aqui ele não aparece na forma gasosa, mas sempre ligado a outros átomos. E compõe proteínas como a insulina, que transporta a glicose do sangue para servir de combustível às células.

Cloro e sódio - 0,27% - 195 gramas - Juntos, o cloro e o sódio formam o sal. Mas no corpo eles trabalham separados. São como válvulas: não deixam faltar nem sobrar água nos tecidos do organismo. O sódio também é uma das peças envolvidas na contração muscular - para isso ele atua com o elemento aqui embaixo.

Potássio - 0,2% - 140 gramas - Quando o sistema nervoso envia um sinal para que um músculo seja contraído, começa um movimento dentro das células: o potássio sai e o sódio entra. Essa troca da guarda gera o movimento. Por isso, a deficiência (ou o excesso) de potássio pode causar paralisia.

Metais - 0,009% - 6 gramas - Ferro, zinco, cobre... Você também é feito de metal. O corpo usa 7 deles para funcionar. Ferro é o mais abundante (4,2 g): ele se junta com proteínas para formar nossos glóbulos vermelhos, os veículos que transportam oxigênio pelo corpo. O zinco, 2º mais presente (2 g), entra na receita dos glóbulos brancos, os soldados do sistema imunológico.

*Esse é o peso que o carbono representa em um adulto de 70 quilos. O mesmo vale para as quantidades dos outros elementos.